Sº17set19h |hoje| XXV Dº Comum C, 18set9h — Missa, Adoração, procissão; 10h15 —atividade com catequizandos do sábadoe do domingo, e familiares; 11h \/Missa, apresentação dos grupos e lanche.
\/Por nossas palavras
«Caros catequistas e queridas catequistas, bom dia!
É pra mim motivo de alegria voltar a encontra-vos, porque conheço muito bem o vosso empenho na transmissão da fé. Como disse o arcebispo Fisichella — a quem agradeço esta introdução — sois de muitos países diferentes e sois o sinal da responsabilidade da Igreja pra com tantas pessoas: crianças, jovens e adultos que procuram fazer um caminho de fé.
A todos saúdo como catequistas. E faço-o intencionalmente. Vejo no meio de vós muitos bispos, sacerdotes e pessoas consagradas: também eles são catequistas. Com efeito, diria que são antes de tudo catequistas, porque o Senhor chama-nos a todos a fazer ressoar o seu Evangelho no coração de cada pessoa. Confesso-vos que gosto muito das audiências de quarta-feira, quando todas as semanas encontro muitas pessoas que vêm participar da catequese. Este é um momento privilegiado porque, refletindo sobre a Palavra de Deus e sobre a tradição da Igreja, caminhamos como Povo de Deus, e somos também chamados a encontrar as formas necessárias pra testemunhar o Evangelho na vida quotidiana.
Por favor: nunca se cansem de ser catequistas. Não se trata de "dar a aula" da catequese. A catequese não pode ser como uma hora escolar, mas antes uma experiência viva de fé em que cada um de nós sente o desejo de transmitir às novas gerações. É claro que devemos encontrar os melhores meios pra que a comunicação da fé seja adequada à idade e à preparação das pessoas que nos ouvem; no entanto, o encontro pessoal que temos com cada um deles é decisivo. Só o encontro interpessoal abre o coração pra acolher o primeiro anúncio e desejar crescer na vida cristã, com o próprio dinamismo que a catequese nos permite realizar. O novo Diretório para a Catequese, que vos foi entregue nos últimos meses, será muito útil para compreenderdes como percorrer este itinerário e como renovar a catequese nas dioceses e nas paróquias.
terceiro Encontro Internacional, que teve como pano de fundo a terceira parte do Catecismo da Igreja Católica. Há uma passagem do Catecismo que me parece importante transmitir em relação ao vosso ser "Testemunhas de vida nova". Diz assim: “Quando cremos em Jesus Cristo, comungamos nos seus mistérios e guardamos os seus mandamentos, o Salvador vem em pessoa amar em nós o seu Pai e os seus irmãos, o nosso Pai e os nossos irmãos. A sua pessoa torna-se, graças ao Espírito, a regra viva e interior do nosso agir” (n. 2074).
Compreendamos porque Jesus nos diz que o seu mandamento é este: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (cf. Jo 15,12). O verdadeiro amor é aquele que vem de Deus e que Jesus revelou com o mistério da sua presença entre nós, com a sua pregação, os seus milagres e sobretudo com a sua morte e ressurreição. O amor de Cristo permanece como o verdadeiro e único mandamento da vida nova, que o cristão, com a ajuda do Espírito Santo, faz seu no dia a dia, num caminho que não conhece descanso.
Caros catequistas, sois chamados a tornar visível e tangível a pessoa de Jesus Cristo, que ama cada um de vós e por isso torna-se a regra da nossa vida e o critério de julgamento da nossa ação moral. Nunca vos afasteis desta fonte de amor, porque é a condição pra se ser feliz e pleno de alegria sempre e apesar de tudo. Esta é a vida nova que brotou em nós no dia do nosso Batismo e que temos a responsabilidade de partilhar com todos, para que em cada um cresça e dê frutos.
Estou certo de que este caminho levará muitos de vós a descobrir plenamente a vocação de ser catequista e, portanto, a pedir para aceder ao ministério de catequista. Estabeleci este ministério sabendo do grande papel que pode desempenhar na comunidade cristã. Não tenhais medo: se o Senhor te chama pra este ministério, segue-o! Participarás da mesma missão de Jesus de anunciar o seu Evangelho e de introduzir a relação filial com Deus Pai.
E eu não gostaria de terminar — considero-o uma coisa boa e justa — sem me recordar dos meus catequistas. Era uma irmã que dirigia o grupo de catequese; às vezes ela ensinava, às vezes eram duas boas senhoras, ambas com o nome de Alicia, recordo-o sempre. E esta religiosa lançou os fundamentos da minha vida cristã, preparando-me prà Primeira Comunhão, no ano '43-'44... Acredito que nenhum de vós fosse nascido naquele tempo. O Senhor também me deu uma graça muito grande. Quando estava já muito velha, e eu era estudante, estudava fora, na Alemanha, quando terminei os meus estudos voltei para a Argentina, e no dia seguinte ela faleceu. Eu pude acompanhá-la naquele dia. E quando eu estava lá, rezando em frente ao seu caixão, agradeci ao Senhor pelo testemunho desta freira que passou a vida quase só para fazer catequese, a preparar crianças e jovens prà Primeira Comunhão. Chamava-se Dolores. Permito-me dar este testemunho pra mostrar que, quando há um bom catequista, deixa a sua marca; não só o rastro do que semeia, mas o rastro de quem semeou. Espero que os vossos adolescentes, as vossas crianças, e todos aqueles que acompanhais na catequese, sempre vos recordem diante do Senhor como uma pessoa que semeou coisas belas e boas no coração.
Acompanho a todos com minha bênção. Confio-vos à intercessão da Virgem Maria e dos mártires catequistas: são muitos — é importante —, também no nosso tempo, são muitos! E peço‑vos, por favor, não vos esqueçais de orar por mim. Obrigado!
Deus vive na sua morada santa, Ele prepara uma casa para o pobre. |:É a força e o vigor do seu povo.:|2X+Sl67
u Cantai a Deus, entoai um cântico ao seu nome, * abri caminho àquele que avança sobre as nuvens. * O seu nome é Senhor, † exultai na sua presença; * Cantai a Deus, † entoai um cântico novo.
v Quando saíeis, ó Deus, à frente do vosso Povo * e avançáveis pelo deserto, * a terra tremia/ e os céus desfaziam-se em água * na presença de Deus do Sinai/ do Deus de Israel.
w Derramastes, ó Deus, † uma chuva de bênçãos, * restaurastes a vossa herança enfraquecida. * A vossa grei estabeleceu-se numa terra * que a vossa bondade, ó Deus, † preparara ao oprimido.
Coleta & pra rezar com quem está em casa, doente| Pai, que nos chamais a Vos amar e servir como único Senhor, tende piedade da nossa condição humana; salvai-nos da ambição pelas riquezas, e fazei que, ao levantarmos aos Céus mãos livres e puras, Vos dêmos glória com toda a nossa vida.
Palavra do Senhor ¨
1ª| Amós 8, 4-7| Contra aqueles que possuem dinheiro alheio.
Responsorial ¯ML-SR-p320¯ Louvai o Senhor que levanta os fracos, louvai o Senhor, louvai. + Salmo 112
2ª| 1 Timóteo 2, 1-8| Façam-se preces por todos os homens a Deus, que quer salvar todos os homens.
¯Aclamação¯Aleluia! Antífona: Jesus Cristo, sendo rico, fez-se pobre, * para nos enriquecer na sua pobreza.
Evangelho| Lucas 16, 1-1| Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
Oração dos Universal (Ferial) = OU(F)
Sº18h|Escutai, Senhor, a oração do Vosso povo.
Dº09h|Mostrai-nos, Senhor, o Vosso amor.
Dº11h| Nós Vos rogamos, Senhor, ouvi-nos.
[><] Apresentação dos Dons¯ML-CT87
Subam até Vós, ó Senhor, * as nossas orações e as nossas ofertas * como nuvens de incenso.
u Senhor, por Vós eu clamo:† socorrei-me sem demora, * A minha voz atendei, que a Vós se eleva.
v Seja a minha oração diante de Vós† como nuvem de incenso. * As minhas mãos se elevem† como sacrifício vespertino.
w Ponde, Senhor, uma guarda à minha boca, * e sentinelas à porta de meus lábios…
Aclamação de anamneseMistério da fé¯
[<>] Comunhão¯RG-CT114
Eis o Pão da vida, eis o Pão dos céus, * que alimenta o Homem, em marcha para Deus.
u Um grande convite o Senhor nos fez * e a Igreja o repete a toda a vez. * Feliz quem ouve e alegre vem, * trazendo consigo o amor que tem.
v Um dia por nós o Senhor se deu: * do sangue da cruz, o amor nasceu. * E ainda hoje Ele dá vigor * ao pobre, ao fraco, ao pecador.
w Se o homem deseja viver feliz * não deixe de ouvir o que a Igreja diz: * procure sempre se aproximar * do Deus feito pão para nos salvar.
x Quem come este pão sempre viverá, * pois Deus nos convida a ressuscitar. * Oh! Vinde todos, comei também * o pão que encerra o sumo bem.
[->Final ¯ CT663
u |:Cristo quer a tua ajuda * para amar, para amar. * Cristo quer a tua ajuda * para amar.:|2X
|:Não te importes da raça * nem da cor da pele; * ama a todos como irmãos * e faz o bem!:|2X
v |:Ao que sofre e ao triste * dá-lhe amor, dá-lhe amor. * Ao humilde e ao pobre * dá-lhe amor.:|2X
w |:Ao que vive a teu lado * dá-lhe amor, dá-lhe amor. * Ao que vem de outra terra * dá-lhe amor.:|2X
x |:Ao que fala outra língua * dá-‑lhe amor, dá-lhe amor. * Ao que pensa diferente * dá-lheamor.:|2X
y |:Ao amigo de sempre * dá-lhe amor, dá-lhe amor. * E ao que não te saúda * dá-lhe amor.:|2X
Ao domingo, das 10h às 10h50, ainda é possível a 1ª inscrição dos nascidos até 31dez2016, com 2 fotos (e, se noutra Paróquia, documento do Batismo e transferência de catequese, caso frequentasse).
A Missa da tarde entra no horário de outono-primavera a 19set: 18h.
Sº10set19h |Hoje| XIV Dº Comum C, 11set9h e 11h > Missa:
Cantemos todos<-/
->]¯Entrada¯ MF-CT22
Irmãos, adoremos o Senhor Nosso Deus, Nosso Deus e Nosso Pai.
Vinde, exultemos de alegria no Senhor; * aclamemos o rochedo da nossa salvação.
Vamos à Sua presença com louvores. * Ao som de cânticos digamos-Lhe aclamações.
Pois grande Deus é o Senhor, * Rei maior que todos os deuses.
É ele o nosso Deus * e nós o povo do Seu redil † ovelhas que Sua mão conduz.
Em Suas mãos tem os abismos da terra * e as altas montanhas d’Ele são também.
D’Ele é o mar, foi Ele quem o fez, * E a terra firme que Suas mãos formaram.
Entrai,† adoremos prostrados em terra; * de joelhos perante o Senhor que nos criou.
& Coleta | pra rezar com quem está em casa, doente| Deus, que, atendendo à oração de Moisés, não abandonastes o Povo que recusava o vosso amor, recebei a Vossa Igreja naquela festa do pecador que se converte, graças aos méritos de Cristo. Por NSJCVF, que é Deus e c/V vive e reina, na unidade do ES, por todos os séculos dos séculos.
Palavra do Senhor¨
1ª| Êxodo 32,7-11.13-14| O Senhor desistiu do mal com que tinha ameaçado o seu povo.
Responsorial ¯ML-SR-p318¯ Vou partir e vou ter com meu pai. + Salmo 50 (51)
2ª| 1 Timóteo 2,12-17| Cristo veio salvar os pecadores.
¯Aclamação¯Aleluia! Antífona: Em Cristo, Deus reconcilia o mundo consigo * e confiou-nos a palavra da reconciliação.
Evangelho| Lucas 15,1-32| Haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa.
Oração dos Universal (Ferial) = OU(F)
Sº|Ouvi-nos, Senhor.
Dº1ª|Ouvi, Senhor, a nossa oração.
Dº2ª|Senhor, venha a nós o Vosso reino.
[><] Apresentação dos Dons¯ CS-OC-p278
|:Vós, Senhor, *
sois o nosso Pai.:|2X
u Nosso Redentor * é desde sempre o vosso nome.
v Sois um Deus clemente, * compassivo e bom.
w Lento para a ira, * rico em misericórdia.
x Um só é o nosso Pai, * aquele que está no Céu.
Aclamação de anamnese Mistério da fé¯
[<>] Comunhão¯¯AC-CT877
uQuando Te encontro descanso, * Tu reconfortas minha alma.
Cristo Senhor, és o guia,
o Bom Pastor que me conduz
|:Minha vida e minha luz.:|2X
vPor Teus caminhos me guia * para louvor do Teu nome.
wNão temerei os perigos * Pois sei que Tu’stás comigo.
xO Teu festim me conforta * Faz-‑me cantar de alegria.
yTua bondade me ajuda * No viver de cada dia.
zMinha morada pra sempre * seja Tua casa, Senhor.
[->Final ¯CT563
Dai-nos a bênção, * ó Virgem Mãe, * penhor seguro * do sumo bem.
u Vós sois a rosa * de puro amor,* suave aspirando * celeste odor.
v O lírio níveo * tem esplendor * mas não iguala * vosso fulgor.
w Da humildade * a meiga flor * a Vós saúda * Mãe do Senhor.
x Sois nossa vida, * sois nossa luz, * ó Mãe querida * do meu Jesus.
y Da Vossa graça * dai-nos viver, * fiéis servir-Vos, * até morrer.
\/Por nossas palavras, há 8 dias, na Missa e beatificação do Papa João Paulo I, o papa Francisco constava que Jesus «não instrumentaliza as nossas necessidades, nunca Se aproveita das nossas fraquezas pra se engrandecer a Si mesmo. A Ele, que não nos quer seduzir com o engano nem quer distribuir alegrias fáceis, não interessam as multidões oceânicas. Não tem a paixão dos números, não busca unanimo, nem é um idólatra do sucesso pessoal. Pelo contrário, parece preocupar-Se quando as pessoas O seguem com euforia e fáceis entusiasmos. Assim, em vez de Se deixar atrair pelo fascínio da popularidade – porque a popularidade fascina –, pede a cada um pra discernir cuidadosamente os motivos por que O segue e as consequências que isso acarreta. [...]
O Senhor pede um comportamento diferente: segui-Lo não significa entrar na corte, nem participar num cortejo triunfal, nem mesmo garantir pra si um seguro de vida. Pelo contrário, significa “tomar a própria cruz” (Lc 14, 27): como Ele, carregar os pesos próprios e os pesos alheios, fazer da vida um dom, não uma posse, gastá-la imitando o amor magnânimo e misericordioso que Ele tem por nós. Trata-se de opções que comprometem a totalidade da existência; por isso, Jesus deseja que o discípulo nada anteponha a este amor, nem sequer os afetos mais queridos ou os bens maiores.
próprios, aprender o amor que brota do Crucificado. N’Ele vemos um amor que se dá até ao fim, sem medida nem fronteiras. A medida do amor é amar sem medida. Nós mesmos – dizia o Papa Luciani – “somos objeto, da parte de Deus, dum amor que não se apaga” (Angelus, 10/IX/1978). [...]
Amar, ainda que custe a cruz do sacrifício, do silêncio, da incompreensão, da solidão, da contrariedade e da perseguição. Amar assim, inclusive a este preço, porque – dizia o Beato João Paulo I – se queres beijar Jesus crucificado, “não o podes fazer sem te debruçares sobre a cruz e deixar que te fira algum espinho da coroa, que está na cabeça do Senhor” (Audiência Geral, 27/IX/1978). O amor até ao extremo, com todos os seus espinhos: e não as coisas a meio, as acomodações ou a vida tranquila. Se não apontarmos prò alto, se não arriscarmos, se nos contentarmos com uma fé superficial, somos – diz Jesus – como quem deseja construir uma torre, mas não calculou bem os meios pra a fazer: “assenta os alicerces” e, depois, “não a pode acabar” (Lc 14, 29). Se, por medo de nos perdermos, renunciamos a dar-nos, deixamos inacabadas as coisas – os relacionamentos, o trabalho, as responsabilidades que nos estão confiadas, os sonhos, e até a fé –, então acabamos por viver a meias. [...]
Irmãos, irmãs, o novo Beato viveu assim: na alegria do Evangelho, sem cedências, amando até ao extremo. Encarnou a pobreza do discípulo, que não é apenas desapegar-se dos bens materiais, mas sobretudo vencer a tentação de me colocar a mi mesmo no centro e procurar a glória própria. Ao contrário, seguindo o exemplo de Jesus, foi pastor manso e humilde. Considerava-se a si mesmo como o pó sobre o qual Deus Se dignara escrever (cf. A. Luciani/João Paulo I, Opera Omnia, Pádua 1988, vol. II, 11). Nesta linha, exclamava: “O Senhor tanto recomendou: sede humildes! Mesmo que tenhais feito grandes coisas, dizei: ‘somos servos inúteis’” (Audiência Geral, 6/IX/1978).
Com o sorriso, o Papa Luciani conseguiu transmitir a bondade do Senhor. É bela uma Igreja com o rosto alegre, o rosto sereno, o rosto sorridente, uma Igreja que nunca fecha as portas, que não exacerba os corações, que não se lamenta nem guarda ressentimentos, que não é bravia nem impaciente, não se apresenta com modos rudes, nem padece de saudades do passado, caindo no passadismo. Rezemos a este nosso pai e irmão e peçamos-lhe que nos obtenha “o sorriso da alma”, um sorriso transparente, que não engana: o sorriso da alma. Servindo-nos das suas palavras, peçamos o que ele próprio costumava pedir: “Senhor, aceitai-me como sou, com os meus defeitos, com as minhas faltas, mas fazei que me torne como Vós desejais” (Audiência Geral, 13/IX/1978). Amen».
Esta semana: 19h l Missa
2ªfª12set<-/
1ª|1 Coríntios 11,17-26.33
R| Anunciai a morte do Senhor, até que Ele venha. + Salmo 39
Evangelho|Lucas 7,1-10
OUF| Ouvi-nos, Senhor.
3ªfª13set<-/ (S. João Crisóstomo)
1ª|1 Coríntios 12,12-14.27-31a
R|Nós somos o povo de Deus, somos as ovelhas do Seu rebanho. + Salmo 99=100
Evangelho|Lucas 7,11-17
OUF| Visitai, Senhor, o Vosso povo.
4ªfª14set17h—atendo; <-/Festa: Exaltação da Santa Cruz
1ª|Números 21,4b-9
R|Não esqueçais as obras do Senhor. + Salmo 77 (78)
Evangelho|João 3,13-17
OUF| Pela Vossa santa cruz, salvai‑nos, Senhor.
5ªfª15set<-/ V. S. Maria das Dores
1ª|1 Coríntios 15,1-11
R|Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia. + Salmo 117=118
Evangelho| [...] Lucas 2,33-35
OUF| Ouvi-nos, Senhor.
6ªfª16set17h—atendo <-/ S. Cornélio, S. Cipriano
1ª|1 Coríntios 15,12-20
R|Senhor, ficarei saciado, quando aparecer a vossa glória. + Salmo 16=17
Evangelho|Lucas 8,1-3
OUF| Ouvi-nos, Senhor.
J J J J J J J J J J J J J J J
Sº17set19h |de hoje a 8| XXV Dº Comum C, 18set9h — Missa, Adoração, procissão; 10h15 —atividade com catequizandos do sábadoe do domingo, e familiares; 11h\/Missa, apresentação dos grupos e lanche.
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1ª|Amós 8,4-7| Escutai bem, vós que espezinhais o pobre e quereis eliminar os humildes da terra. Vós dizeis: «Quando passará a lua nova, pra podermos vender o nosso grão? Quando chegará o fim de sábado, pra podermos abrir os celeiros de trigo? Faremos a medida mais pequena, aumentaremos o preço, arranjaremos balanças falsas. Compraremos os necessitados por dinheiro e os indigentes por um par de sandálias. Venderemos até as cascas do nosso trigo». Mas o Senhor jurou pela glória de Jacob: «Nunca esquecerei nenhuma das suas obras».
R¯Louvai o Senhor que levanta os fracos. + Salmo 112 [...]
2ª|1 Timóteo 2,1-8| Caríssimo: Recomendo, antes de tudo, que se façam preces, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todas as autoridades, pra que possamos levar uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isto é bom e agradável aos olhos de Deus, nosso Salvador; Ele quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo, que Se entregou à morte pela redenção de todos. Tal é o testemunho que foi dado a seu tempo e do qual fui constituído arauto e apóstolo – digo a verdade, não minto – mestre dos gentios na fé e na verdade. Quero, portanto, que os homens rezem em toda a parte, erguendo prò Céu as mãos santas, sem ira nem contenda.
Evangelho|Lucas 16, 1-13| Não podeis servir a Deus e ao dinheiro. [...]
Verificação e correção ortográfica, morfológica e sintática realizada por:
— Mariana Sofia Fernandes Pereira Camacho
— Natércia Maria Fernandes Pereira Camacho
Funchal
2010
Textos bíblicos: Difusora Bíblica
Atualizações: pároco dos Álamos, 2022. Citámos este trabalho noutras Edições, a pedido destas.
Apresentação
Após sensibilização nas Missas dominicais e em reuniões dos diversos organismos da Paróquia dos Álamos, na diocese do Funchal, nas quais estiveram, tanto quanto possível, todos os que colaboram nesta nossa Paróquia, os ditos organismos elegeram, durante a sua reunião número zero, um representante ao Conselho Pastoral Paroquial dos Álamos (doravante, CPPA).
Tal pessoa e o responsável já reconhecido por cada organismo representam, junto do CPPA, estes organismos [i]: Conferência de São Vicente de Paulo «Santa Isabel»; comunidade religiosa do Centro de Reabilitação Psicopedagógica da Sagrada Família; catequese da infância e adolescência; Confraria do Santíssimo Sacramento dos Álamos; Agrupamento da Paróquia dos Álamos do Corpo Nacional de Escutas, entretanto, com número 1347 e sede benzida por D. António Carrilho a 20 de Novembro de 2010; Præsdium Nossa Senhora do Rosário de Fátima da Legião de Maria; Movimento da Mensagem de Fátima.
Realidades como os sítios e a liturgia, uma vez que não tem responsável além do pároco, estão representados por uma pessoa, conforme se estabeleceu na reunião número um: colaboradores na sacristia, manutenção, asseio da igreja, cantores organista, diretor do coro, acólitos, ministros extraordinário da Comunhão, paroquiano do sítio dos Álamos; do Galeão; do Lombo Jamboeiro; do Lugar do Meio; do Olival, Penteada e Água de Mel; da Ribeira Grande; do Salão; de Santana; e os membros do Conselho para os assuntos Económicos da Paróquia dos Álamos. O Conselho Pastoral tem um Secretariado Permanente, como serviço de apoio. Dele fazem parte o presidente (pároco) e o secretário do conselho e um vogal eleito pelo mesmo conselho [ii].
A vinte e dois de Maio de dois mil e nove, o Conselho abordou pela primeira vez a possibilidade de valorizar a História da paróquia e seus sítios, no âmbito do envolvimento destes na preparação e vivência da visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima à nossa paróquia, a 22 e 23 de Fevereiro de 2010 [iii]. A programação e descrição mais pormenorizada das diferentes atividades ficou a cargo duma comissão mais restrita, criada para o efeito a vinte e oito de Novembro de dois mil e nove [iv], apontando como dias de celebração:
26 de Setembro de 2010 — aniversário da dedicação da nova igreja (Conselho Pastoral número oito, de programação do cinquentenário);
24 de Novembro de 2010 — abertura cinquentenário da criação da paróquia (Missa e convívio);
1 de Janeiro de 2011 — cinquentenário da atividade paroquial (com concerto, bênção de um painel de azulejos, Missa e convívio);
último Domingo de Junho de 2011— festa de São João Batista;
primeiro Domingo de Julho de 2011 — festa do Santíssimo Sacramento;
26 de Setembro de 2011 — sétimo aniversário da dedicação da nova igreja;
24 de Novembro de 2011 — encerramento do cinquentenário da criação da paróquia.
Neste contexto nasceram estas notas, que nas reuniões sete e oito do Conselho, durante o passado Verão, começaram a ganhar forma na pena de um dos seus membros e colaboradores da nossa paróquia [v]. Não se pretende o rigor histórico dos factos, mas os seu significado para os cristãos deste parcela do Povo de Deus, estreitada fisicamente por arvoredos, ribeiros e a cidade, e espiritualmente pelo encontro com Jesus nascido por estes dias e revivido para sempre entre nós. Paróquia, encontra-te! — renovamos o apelo, questionando-nos como João Batista: Senhor, para nós, «és Tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?» (Mateus 10, 3).
Bem hajam todos quantos — sem se fazer agradecer nem notar ‑ colaboram na edificação desta comunidade e no anúncio aos que lhe pertencem por missão.
O pároco
A Diocese do Funchal
Logo após a descoberta do Porto Santo, em 1418, e da Madeira, em 1419, iniciou-se o povoamento das duas ilhas.
João Gonçalves Zarco construiu moradias para si e sua família, onde hoje está o Museu das Cruzes, vindo a construir uma igreja em madeira de cedro, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, onde hoje está o convento de Santa Clara, sendo mais tarde demolida para ser construída a atual Igreja, que ficou anexa a um convento que também mandara construir para albergar as suas filhas, que rejeitaram os pretendentes que lhes tinha destinado. Esta igreja deu fundamento e princípio à vila do Funchal.
«Sua esposa, D. Constança de Almeida, mandou também construir em madeira de cedro, uma pequena capela em honra de Santa Catarina, que ficava sobranceira ao ancoradouro do Funchal, no local onde hoje está a capela de Santa Catarina, no parque com o mesmo nome» [vi].
Outras capelas e Igrejas foram surgindo ao longo dos anos, como a de «Nossa Senhora do Calhau ou da Conceição de Baixo, que ficava onde hoje está o largo da Fonte e que foi destruída pela aluvião de 1803, escapando a imagem de Nossa Senhora, que está atualmente na igreja do Socorro» [vii].
Convém recordar que, a pedido do Infante D. Henrique «seu irmão, o Rei D. Duarte doou a 26 de Setembro de 1433, à Ordem de Cristo, a administração canónica das ilhas do Porto Santo e Madeira» [viii]. Esta ordem religiosa tinha a sua sede em Tomar, pelo que estas duas ilhas estavam sob a jurisdição da vingaria de Tomar.
Só mais tarde, no «reinado de D. Manuel I, foi solicitado à Santa Sé a criação de uma diocese no Funchal, que tivesse fundamento e jurisdição sobre as duas ilhas e sobre todas as terras descobertas e por descobrir e conquistadas para além Mar» [ix].
«Uma bula do papa Leão X, de 12 de Junho de 1514, instituiu o bispado funchalense. O seu extenso território abrangia todas as terras descobertas pelos portugueses. Assim, a nova igreja de Santa Maria, mandada construir por D. Manuel, foi erigida em “igreja catedral, com sé e mesas episcopal e capitular e com todas as outras insígnias, honras e preeminências catedrais”. A mesma bula designou D. Diogo Pinheiro, vigário de Tomar, como primeiro bispo da recém-criada diocese. Frei Nuno Cão, representante do vigário de Tomar na Igreja de Santa Maria do Funchal, recebeu a dignidade de deão, sendo o primeiro da Sé, consagrada a 18 de Outubro de 1517» [x].
O quarto bispo, D. Frei Jorge de Lemos, que chegou à Madeira em 1558, foi o primeiro que cá residiu. O bispo mais novo que a diocese teve foi D. Jerónimo Barreto, que tomou posse com 30 anos, a 31 de Outubro de 1574. Foi este prelado que criou a freguesia de São Roque, a 3 de Março de 1579, por alvará régio do Cardeal D. Henriques [xi]. Anteriormente pertencia à freguesia de São Pedro.
A freguesia de Santo António foi criada, segundo o padre Fernando Augusto da Silva, “em 1566, ao mesmo tempo que a de S. Pedro, desmembrando-se ambos da freguesia da Sé, embora o Dr. Álvaro de Azevedo, numa das suas notas à obra de Gaspar Frutuoso, fixe a data de 1568» [xii].
Da junção de sítios das freguesias de São Roque e de Santo António, nasceria em 1 de Janeiro de 1961 a paróquia dos Álamos, tendo como orago São João Batista e como primeiro pároco o padre Manuel Sancho de Freitas.
Criação de uma Paróquia
Criar uma paróquia é um ato que consiste na «demarcação de uma área, servindo-se nomeadamente de linhas naturais e não só, cuja população dentro dela residente (paroquianos), fica sob a jurisdição espiritual de um pároco que é lá colocado pelo bispo da diocese» [xiii].
Em tempos antigos, no Sul do Continente, onde predominavam as ordens mendicantes, era o pároco chamado «prior» (palavra derivada do adjetivo latino prior, que significava «superior» duma comunidade religiosa); no Norte, «abade» (de abba, «pai» em hebraico), por predominarem as ordens mais antigas, governadas por tal clérigo; na Madeira, «vigário» (do latim vicarius, «aquele que está em vez do» bispo), um responsável de uma paróquia nomeado com menos estabilidade que o pároco. O pároco, como é chamado atualmente, é um presbítero — clérigo a quem é conferido o segundo grau do sacramento da Ordem.
Nesta mesma data foram criadas outras 49 paróquias, espalhadas por toda a ilha e que resultaram da subdivisão de freguesias muito extensas. Algumas paróquias foram buscar território a duas freguesias, como é o caso da paróquia dos Álamos, que é formada por sítios que pertencem à freguesia de Santo António e outros que pertencem à de São Roque.
O grande crescimento demográfico verificado no após-guerra, que se deveu a vários fatores, sendo um deles o aparecimento da penicilina, que não foi acompanhado, aqui na Madeira, por um crescimento da rede viária e de transportes, o que fazia com que a população, na sua maioria (95%) cristã, se deslocasse a pé a grandes distâncias, por caminhos e veredas íngremes, para cumprirem os seus deveres religiosos. A juntar-se a tudo isto, o número de presbíteros era excedente, se compararmos com a atualidade, tendo por vezes cada paróquia o padre vigário (pároco) e dois padres curas (hoje, vigários paroquiais).
Perante esta situação, o bispo da altura, D. David de Sousa, resolveu acabar com os «curatos» e criar novas paróquias por toda a ilha, o que o obrigou a um trabalho exaustivo de levantamento e de marcação de áreas, que começou já em 1959 e que só foi dado por concluído em finais de 1960.
Seguiu-se a nomeação dos sacerdotes para as novas paróquias. A tarefa destes pioneiros não foi nada fácil. Não tinham nem casa para morar nem templo para celebrar os seus ofícios. Na maioria dos casos, os atos religiosos começaram por ser realizados em capelas, que ficavam nas jurisdição da paróquia e, que eram cedidas pelos proprietários.
Eram colocados sacrários e lá começavam a realizar-se os serviços religiosos. Depois decorria a parte mais delicada, que era a escolha do local para a construção do novo templo. Por vezes, a opção não era pacífica e há situações que se arrastaram até aos nossos dias, embora, com as novas gerações, as feridas já estejam saradas.
Com o desenvolvimento que se verificou no após-25 de Abril e com a conjuntura que os cristãos vivem atualmente, talvez não seriam necessárias tantas paróquias, embora nunca sejam de mais.
No caso da paróquia dos Álamos, foi seu primeiro pároco o reverendo padre Manuel Sancho de Freitas, que conseguiu que a família Pestana lhe cedesse, a título provisório, a capela de Santa Ana e São Joaquim, ficando as obras de adaptação a cargo da nova paróquia. Durante quatro anos, ali funcionou a sede da paróquia dos Álamos.
Com a inauguração da cripta do novo templo, esta capela foi entregue ao seu proprietário, embora ainda se celebre Missa, designadamente a festa em honra de Santa Ana e de São Joaquim, de dois em dois anos.
Nota histórica da paróquia dos Álamos
A paróquia dos Álamos foi criada em 1960 por Dom David de Sousa, então bispo do Funchal, entrando em atividade a 1 de Janeiro de 1961. Tem como orago São João Batista. Foi seu primeiro pároco o Reverendo Padre Manuel Sancho de Freitas, falecido em 2004.
O padroeiro desta paróquia era para ser São João de Brito, mas um grupo de paroquianos influentes reuniu-se e marcou uma audiência com o bispo de então, ainda antes de a paróquia começar as suas atividades, e pediu para que fosse São João Batista, visto não haver na Madeira outra paróquia com este orago e, por se festejar este santo numa quinta que ficava onde hoje está o bairro da Penteada. O bispo, sensível aos argumentos do grupo, entendeu e mudou de padroeiro.
Parte da paróquia inclui-se na freguesia de Santo António, com os sítios dos Álamos, Salão, Ribeira Grande e Lugar do Meio. A outra parte insere-se na freguesia de São Roque, com os sítios do Lombo Jamboeiro, Galeão, Santana, Olival e Água de Mel. Ao que parece, a Penteada pertence a ambas as freguesias.
O lançamento da primeira pedra para a construção da cripta que serviu de igreja até Abril de 2004, deu-se no dia 24 de Junho de 1961, com uma Missa campal, presidida por Dom David de Sousa, coma presença de alguns padres e muitos outros cristãos.
O terreno para a construção da nova igreja foi oferecido pela Senhora Dona Eugénia Bettencourt, conhecida e amiga do pároco, Padre Sancho de Freitas. Nos primeiros tempos, a paróquia funcionou na capela de Santana, tendo esta sofrido algumas obras de adaptação, tais como a construção de uma sacristia. No dia 24 de Junho de 1964 foi benzida a cripta, tendo sido os serviços religiosos transferidos para esta.
O atual e amplo templo só foi dedicado a 26 de Setembro de 2004 por Dom Teodoro de Faria.
Além do seu «fundador», entretanto, coadjuvado pelo Reverendo Padre Edgar Freitas Gomes da Silva, foi pároco desta paróquia o Reverendo Cónego Manuel Freitas Luís, até 2008, com os Reverendos Padres Agostinho Bonifácio Nóbrega Sousa Santos (pároco in solidum)e, depois, Silvano Vieira Gonçalves (vigário paroquial).
Sítio dos Álamos — Farei crescer o álamo para que saibam que a mão do Senhor faz estas coisas
Fica a Sul da igreja paroquial e que deu o seu nome à paróquia, a partir da sua criação em 1 de Janeiro de 1961.
O nome do sítio provém da existência, naquele local, em tempos primitivos, de muitos álamos, árvores de folhas verde-claras, espécie de choupo, faia ou ulmeiro, as quais atualmente existem na ribeira Brava e Serra de Água. Fica neste sítio a capela de Nossa Senhora do Amparo, que presentemente sofre obras de restauro na sua estrutura e telhado; data da época do povoamento da ilha, pertencendo esta capela à sede do morgadio que ali se edificava e que o proprietário começou a restaurar há anos. Recentemente foram construídas neste sítio as Piscina Olímpicas, que, erradamente, são mais conhecidas por piscinas da Penteada.
Este sítio faz parte da freguesia de Santo António.
Do livro do profeta Isaías
«41, 17 Os pobres e os necessitados buscam água
e não a encontram.
Têm a língua ressequida pela sede.
Mas Eu, o Senhor, os atenderei;
Eu, o Deus de Israel, não os abandonarei.
18 Farei brotar rios nos morros escalvados
e fontes do fundo dos vales.
Transformarei o deserto num reservatório
e a terra árida em arroios de água.
19 Plantarei no deserto cedros e acácias,
murtas e oliveiras.
Farei crescer na terra seca o cipreste,
ao lado do álamo e do buxo,
20 para que vejam e saibam,
considerem e compreendam,
de uma vez por todas,
que é a mão do Senhor que faz estas coisas,
que o Santo de Israel as realizou.
Desafio aos falsos deuses».
Sítio da Ribeira Grande — Naaman desceu ao Jordão e disse: «Reconheço agora que não há outro Deus, senão o de Israel»
O sítio da Ribeira Grande fica situado na margem leste da Ribeira de Santo António, tirando dela o seu nome. Atualmente é quase todo formado pelo conjunto habitacional do mesmo nome. Neste sítio fica instalado o Gabinete municipal das zonas altas, bem como o Centro de campismo de Santo António. Presentemente tem uma grande densidade populacional. Este sítio pertence à freguesia de Santo António.
Do Segundo Livro dos Reis
«5, 1 Naaman, general dos exércitos do rei da Síria, gozava de grande prestígio diante do seu amo e era muito estimado, porque, por meio dele, o Senhor salvou a Síria; era um homem robusto e valente, mas leproso. […] 6 Levou ao rei de Israel uma carta escrita nestes termos: “Juntamente com esta carta, aí te mando o meu servo Naaman, para que o cures da sua lepra.” 7 Ao terminar de ler a carta, o rei de Israel rasgou as suas vestes e exclamou: “Sou eu, porventura, um deus que possa dar a morte ou a vida, de modo que me enviem alguém para eu o curar da lepra? Reparai e vede como ele busca pretextos contra mim.” 8 Mas Eliseu, o homem de Deus, soube que o rei rasgara as suas vestes e mandou-lhe dizer: “Porque rasgaste as tuas vestes? Que ele venha ter comigo e saberá que há um profeta em Israel.” 9 Chegou, pois, Naaman com o seu carro e os seus cavalos e parou à porta de Eliseu. 10 Este mandou-lhe dizer por um mensageiro: “Vai, lava-te sete vezes no Jordão e a tua carne ficará limpa.” 11 Naaman, despeitado, retirou-se, dizendo: “Pensava que ele sairia a receber-me e, diante de mim, invocaria o Senhor, seu Deus, colocaria a sua mão no lugar infetado e me curaria da lepra. 12 Porventura, os rios de Damasco, o Abaná e o Parpar, não são acaso melhores do que todas as águas de Israel? Não me poderia lavar neles e ficar limpo?” E, virando costas, retirou-se indignado. 13 Mas os seus servos aproximaram-se dele e disseram-lhe: “Meu pai, mesmo que o profeta te tivesse mandado uma coisa difícil, não a deverias fazer? Quanto mais agora, ao dizer-te: «Lava-te e ficarás curado.»” 14 Naaman desceu ao Jordão e lavou-se sete vezes, como lhe ordenara o homem de Deus, e a sua carne tornou-se como a de uma criança e ficou limpo. 15 Voltou, então, ao homem de Deus com toda a sua comitiva; entrou, apresentou-se diante dele e disse: “Reconheço agora que não há outro Deus em toda a Terra, senão o de Israel”».
Sítio da Penteada — O meu servo passará o Egito a pente fino
É um pequeno sítio que fica no Sul da paróquia. O seu nome deve-se ao facto de ter pertencido, em 1481, como diz «Saudades da Terra», a um escudeiro chamado Fernão Penteado. Deste nome surgiu mais tarde o de Penteada.
Atualmente existe um mercado municipal que recebeu este nome e que é conhecido pela maioria dos funchalenses, bem como um conjunto habitacional coma mesma denominação. Aqui funciona o Centro de Dia da Penteada. Este sítio pertence às freguesias de Santo António e São Roque, segundo se diz.
Leitura da Profecia de Jeremias
«43, 10 Assim fala o Senhor do universo, Deus de Israel: “Vou mandar buscar o meu servo Nabucodonosor, rei da Babilónia, e porei o seu trono sobre as pedras que enterrei neste lugar, e ele estenderá sobre elas o seu tapete real. 11 Ele virá e ferirá a terra do Egito: O que é para a morte, à morte! O que é para o cativeiro, ao cativeiro! O que é para a espada, à espada! 12 Lançará fogo aos templos dos deuses do Egito e queimá-los-á; ele passará o Egito a pente fino, tal como o pastor cata as pulgas do seu manto. E dali sairá em paz. 13 Destruirá os obeliscos do templo do Sol, no Egito, e incendiará os templos dos deuses do Egito”».
Sítio do Salão — Jesus ungiu os olhos do cego com a lama.
É o sítio onde está implantada a sede da paróquia, a igreja. Fica situado entre os sítios da Ribeira Grande, Lugar do Meio, Lombo Jamboeiro, Álamos e Olival. O seu nome deve-se à natureza do terreno; em muitos lugares não aparece terra firme. A sua população tem vindo a crescer nos últimos anos. Pertence à freguesia de Santo António. Atualmente foi construído neste sítio, a Oeste da igreja, o Arquivo Regional da Madeira.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
«9, 1 Ao passar, Jesus viu um homem cego de nascença […],6 cuspiu no chão, fez lama com a saliva, ungiu-lhe os olhos com a lama 7 e disse-lhe: “Vai, lava-te na piscina de Siloé” — que quer dizer Enviado. Ele foi, lavou-se e regressou a ver. 8 Então, os vizinhos e os que costumavam vê-lo antes a mendigar perguntavam: “Não é este o que estava por aí sentado a pedir esmola?” 9 Uns diziam: “É ele mesmo!” Outros afirmavam: “De modo nenhum. É outro parecido com ele.” Ele, porém, respondia: “Sou eu mesmo!” 10 Então, perguntaram-lhe: “Como foi que os teus olhos se abriram?” 11 Ele respondeu: “Esse homem, que se chama Jesus, fez lama, ungiu-me os olhos e disse-me: ‘Vai à piscina de Siloé e lava-te.’ Então eu fui, lavei-me e comecei a ver!”».
Sítio do Lugar do Meio — A árvore da Vida estava no meio do jardim
Sítio muito extenso e íngreme, que fica situado a Norte da estrada de circunvalação desta área, a Leste da Ribeira de Santo António e faz partilha com o concelho de Santana, na zona do Pico do Areeiro, mais propriamente na freguesia de São Roque do Faial. É povoado na parte sul e a sua população tem vindo a aumentar. A origem do seu nome deve-se ao facto de, segundo o escritor e historiador P.e Fernando Augusto da Silva, ficar entre a ribeira de Santo António e a partilha coma freguesia de São Roque. Pertence à freguesia de Santo António. Nas «Saudades da Terra» é levantada a hipótese de o seu nome se dever ao facto de ficar entre dois lombos de sesmarias: o dos Aguiares e o de Jamboeiro.
Leitura do Livro do Génesis
«2, 10 Depois, o Senhor Deus plantou um jardim no Éden, ao oriente, e nele colocou o homem que tinha formado. 9 O Senhor Deus fez brotar da terra toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer; a árvore da Vida estava no meio do jardim, assim como a árvore do conhecimento do bem e do mal. 10 Um rio nascia no Éden para regar o jardim, dividindo-se, a seguir, em quatro braços».
Sítio do Lombo de Jamboeiro — Não solta cada um de vós, ao sábado, o seu boi? E esta filha de Abraão?!
O sítio do Lombo de Jamboeiro é também um dos maiores e mais extensos da paróquia, fazendo fronteira com o concelho de Santana, mais propriamente com São Roque do Faial, na zona do Chão da Lagoa e do Pico do Areeiro. Acompanha em extensão o do Meio, a Oeste, e o do Galeão, a Leste. O seu nome deve-se ao escudeiro de D. Afonso V, que veio para esta ilha em 1450, para casar com uma das netas do descobridor João Gonçalves Zarco e filha do segundo capitão donatário, João Gonçalves da Câmara, ao qual foram dadas terras para colonizar naquele Lombo. Aquele escudeiro enriqueceu com os cereais que recebia dos seus caseiros, criando uma frota de carros de bois, que circulavam por todo o Funchal da época. Ficou, por isso, conhecido como João Boieiro, que evoluiu e deu nome ao atual lombo: Jamboeiro. Este sítio pertence à freguesia de São Roque.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
«13, 10 Um dia de sábado, ensinava Jesus numa sinagoga. 11 Estava lá certa mulher doente por causa de um espírito, há dezoito anos: andava curvada e não podia endireitar-se completamente. 12 Ao vê-la, Jesus chamou-a e disse-lhe: “Mulher, estás livre da tua enfermidade.” 13 E impôs-lhe as mãos. No mesmo instante, ela endireitou-se e começou a dar glória a Deus. 14 Mas o chefe da sinagoga, indignado por ver que Jesus fazia uma cura ao sábado, disse à multidão: “Seis dias há, durante os quais se deve trabalhar. Vinde, pois, nesses dias, para serdes curados e não em dia de sábado.” 15 Replicou-lhe o Senhor: “Hipócritas, não solta cada um de vós, ao sábado, o seu boi ou o seu jumento da manjedoura e o leva a beber? 16 E esta mulher, que é filha de Abraão, presa por Satanás há dezoito anos, não devia libertar-se desse laço, a um sábado?”»
Sítio do Galeão — Jonas, — disse o capitão do navio — invoca o teu Deus!
É um sítio muito extenso e, tal como o do Lugar do Meio e do Lombo Jamboeiro, faz partilha com o concelho de Santana, mais propriamente com a freguesia de São Roque do Faial.
É muito populoso e tem vindo a aumentar nos últimos anos. O seu nome deve-se ao facto de, em tempos primitivos, possuir um taberna chamada «Galeão», que era pertença de um navegador, que chegara à ilha num dos galeões, que por aqui passavam com destino à Índia e ao Brasil. Este navegador caiu nas graças do capitão donatário e por aqui ficou recebendo terras de sesmaria de São Roque. Este sítio pertence à freguesia de São Roque. Deu nome à atual Escola Básica do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar do Galeão, ali erguida originalmente mas hoje situada no sítio de Santana. Neste mesmo sítio se encontra a Escola Básica do Segundo e Terceiro Ciclo de São Roque, também ainda conhecida por Galeão.
Leitura do Livro de Jonas
«1, 4 O Senhor fez vir sobre o mar um vento impetuoso, e levantou no mar uma tão grande tempestade que a embarcação ameaçava despedaçar-se. 5 Cheios de medo, os marinheiros puseram-se a invocar cada um o seu deus e alijaram ao mar toda a carga do navio para, assim, o aliviar. Entretanto, Jonas tinha descido ao porão do navio e, deitando-se ali, dormia profundamente. 6 O capitão do navio foi ter com ele e disse-lhe: «Dormes? Que fazes aqui? Levanta-te, invoca o teu Deus, a ver se porventura se lembra de nós e nos livra da morte».
Sítio de Santana — Da vossa filha nos nasceu um Menino
Este sítio recebeu o nome, do culto que se prestava numa capela ali existente dedicada a Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria, Mãe de Jesus. O culto ali continuou ao longo dos séculos até aos nossos dias.
Durante algum tempo, enquanto a cripta da igreja paroquial estava em construção, serviu de sede paroquial. Sofreu obras de restauro, encontrando-se em bom estado de conservação.
Durante os anos em que foi votada ao abandono, desapareceram as imagens de Santa Ana e São Joaquim, levadas por alguém que as guardou em casa, para não serem roubadas; só foram repostas no local depois do restauro da capela, nas vésperas da «reinauguração».
Este sítio pertence à freguesia de São Roque. Tem duas escolas básicas, a do Primeiro Ciclo com Pré-Escolar do Galeão e Básica do Segundo e Terceiro Ciclo de São Roque (com secundário), um Centro de Saúde e, na Urbanização do Galeão, o Centro de Convívio de São Roque.
Dos Sermões de São João Damasceno, bispo
«Oh bem-aventurados esposos Joaquim e Ana! Toda a criatura vos está obrigada. Porque foi por vosso intermédio que a criatura ofereceu ao Criador o melhor de todos os dons, isto é, a Virgem Mãe, a única que era digna do Criador.
Alegrai-vos, Ana estéril, Vós que não dáveis à luz. Exultai, Joaquim, porque da vossa filha nos nasceu um Menino e nos foi dado um Filho e o seu nome será Anjo do grande conselho, de salvação para todo o mundo, Deus forte. Este Menino é Deus» [xiv].
Sítio da Água de Mel — Como alimento, tinhas a flor de farinha, o mel e o azeite
É um pequeno sítio que deve o seu nome ao morgadio que ali existiu e tinha a sua sede junto à capela do amparo. Pertenceu a um fidalgo colonizador, que recebeu esta terra em sesmaria. Este dedicou-se à apicultura, possuindo muitas colmeias, que produziam mel, alimento muito importante na época. O cheiro a mel pairava no ar. Perto das colmeias havia uma nascente, onde os caseiros iam buscar água para misturar com o mel, resultando daí o hidromel ou água de mel. Esta expressão deu nome ao morgadio e, mais tarde, a este sítio da freguesia de São Roque, perdurando até aos nossos dias.
Leitura do livro do profeta Ezequiel
«16, 8 Fiz, então, um juramento e estabeleci contigo uma aliança — oráculo do Senhor Deus. E ficaste a ser minha. 9 Banhei-te em água, lavei o sangue que te cobria e ungi-te com azeite. 10 Vesti-te com vestes bordadas, calcei-te sandálias de cabedal fino, cingi-te a cabeça com um véu de linho e cobri-te de seda. 11 Ornei-te de joias, pus-te braceletes nos pulsos e um colar ao pescoço. 12 Coloquei-te um anel no nariz, brincos nas orelhas e uma coroa de ouro na cabeça. 13 Ficaste, assim, ornada de ouro e prata; o teu vestido era de linho fino, de seda e recamado de bordados. Como alimento, tinhas a flor de farinha, o mel e o azeite. Tornaste-te extraordinariamente bela e chegaste à dignidade real. 14 O teu nome espalhou-se entre as nações, graças à tua beleza; porque ela era perfeita, por causa do esplendor de que Eu te havia adornado” — oráculo do Senhor Deus».
Sítio do Olival — Deixarás em pousio o teu olival. Orai!
É o sítio defronte do alçado leste da igreja paroquial. Pertence à freguesia de São Roque. Não sabemos bem a origem do seu nome mas, com diz «Saudades da Terra», ele provém talvez do facto de ter havido, nesta zona, um terreno com oliveiras, de cujas azeitonas se extraía um importante alimento e combustível de outrora, o azeite.
Leitura do Livro do Êxodo
«23, 10 Durante seis anos semearás a tua terra e colherás o seu produto. 11 No sétimo ano, porém, deixá-la-ás em pousio e abandoná-la-ás; os pobres do teu povo comerão, e os animais do campo comerão o que restar. Farás do mesmo modo para a tua vinha, para o teu olival. 12 Durante seis dias farás os teus afazeres, mas no sétimo dia deixarás de trabalhar […] 13 Do nome de outros deuses não fareis menção: não se oiça na vossa boca».
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
«22, 39 Saiu então e foi, como de costume, para o Monte das Oliveiras. E os discípulos seguiram também com Ele. 40 Quando chegou ao local, disse-lhes: “Orai, para que não entreis em tentação”».
Referências bibliográficas
[i] Cf. CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL DOS ÁLAMOS, Ata número zero, Funchal, 2008.
[ii] Cf. CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL DOS ÁLAMOS, Ata número um, Funchal, 2008; Estatutos, artigo 13º, 1º)
[iii] Cf. CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL DOS ÁLAMOS, Ata número dois, Funchal, 2008.
[iv] Cf. CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL DOS ÁLAMOS, Ata número três, Funchal, 2008.
[v] Cf. CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL DOS ÁLAMOS, Ata número oito, Funchal, 2008.
[vi] SILVA, Norberto Gil Venâncio Casimiro; RODRIGUES, padre José Luís (2006). A Paróquia e Freguesia de São Roque...
[vii] SILVA, Norberto Gil Venâncio Casimiro...
[viii] SILVA, Norberto Gil Venâncio Casimiro…
[ix] SILVA, Norberto Gil Venâncio Casimiro…
[x] VERÍSSIMO, Nelson, O Funchal em cinco atos: o séc. XVI, in: Diário de Notícias, Funchal, 4 de Maio de 2008.
[xi] SILVA, Norberto Gil Venâncio Casimiro…
[xii] SILVA, Padre Fernandes Augusto (1997). A freguesia de Santo António – Reedição da Junta de Freguesia de Santo António…
[xiii] SILVA, Norberto Gil Venâncio Casimiro…
[xiv] Sermão do Nascimento da B. V. Maria, 2.4.5.6. In: PG 96,663.667-670.
Outra bibliografia consultada
SILVA, Padre Fernando Augusto; MENESES, Carlos Azevedo (1984). Elucidário Madeirense…
SILVA, Padre Fernandes Augusto (1934). História da Diocese do Funchal…
SPRANGER, Ana Isabel; RAMOS, Fernando Gomes; GOMES, Eduarda Sousa (1984). História da Madeira…
PEREIRA, Eduardo C. N. (1989). Ilhas de Zargo…
B.: As referências bibliográficas e outra bibliografia consultada podem completar-se.
Anexo 1: DOM DAVID DE SOUSA, Decreto sobre a Atualização das Paróquias, Funchal, 1960, pp. 13-14.
«Paróquia dos Álamos
ORAGO: São João Batista
SEDE PROVISÓRIA: Capela de Santana
NÚMERO DE ALMAS: 3300
LIMITES:
NORTE — Serras limites do Concelho do Funchal desde o Ribeiro da Água de Mel ou do Galeão até à Ribeira de Santo António.
SUL — Confluência do Ribeiro da Penteada e da Ribeira de Santo António.
LESTE — Linha de Água do Ribeiro da Penteada e do Ribeiro da Água de Mel ou do Galeão até à sua nascente.
OESTE — Linha de Água da Ribeira de Santo António até à sua nascente».
Anexo 2 -DOM DAVID DE SOUSA, Decreto sobre a Atualização das Paróquias, Funchal, 1960, pp. 3-4 e 48:
«DECRETO
SOBRE A ATUALIZAÇÃO DAS PARÓQUIAS
DOM DAVID DE SOUSA,
Por Mercê De Deus e Da Santa Sé Apostólica, Bispo Do Funchal
Na inquietação de bem preparar, remota e proximamente, o futuro espiritual da Diocese; Sentindo a necessidade de levar a Igreja ao meio dos núcleos populares, a fim de lhes tornar fácil o comprimento dos deveres cristãos e de lhes poupar grandes e constantes sacrifícios em caminhadas; Tendo em conta as condições topográficas, as distâncias e a dispersão da população pelas ribeiras, ribeiros, lombos, lombadas e serras acima, afastando-se assim, consideravelmente, das suas igrejas paroquiais, que a não acompanharam na sua constante subida; Considerada as naturais e humanas limitações dum rebanho facilmente pastorável por um pároco, cuja capacidade de trabalho é necessariamente restrita; Consideradas as vantagens espirituais que podem provir do sensível alargamento do espírito de iniciativa, de realizações e de trabalhos em geral, por parte de um bom número de sacerdotes; Estudado, séria e diligentemente, o Processo da actualização das paróquias, à luz dos referidos critérios, em várias conferências Eclesiásticas; Ouvidos os Revmos. Párocos e Sacerdotes da Diocese, quer em particular, quer e sobretudo nas Conferências Eclesiásticas; Ouvida a Meritíssima Delegação no Funchal do Instituto Geográfico e Cadastral; Ouvidas a Exmas. Câmaras Municipais; Ouvido o Ilustríssimo Governo Civil do Distrito; Ouvido, finalmente, o Nosso Reverendíssimo Cabido HAVEMOS POR BEM criar o ARCIPRESTADO DE CÂMARA DE LOBOS com as paróquias dos concelhos de Câmara de Lobos de da Ribeira Brava; HAVEMOS, igualmente, POR BEM manter inalteráveis 16 das 52 Paróquias existentes: Sé, São Gonçalo, Curral das Freiras, Serra de Água, Caniçal, São Roque do Faial, Arco de São Jorge, Ponta Delgada, Seixal, Ribeira da Janela, Achadas da Cruz, Paul do Mar, Prazeres, Estreito da Calheta e Madalena do Mar; Havemos, outro sim, POR BEM, desmembrar as outras 36 Paróquias existentes em 50 NOVAS PARÓQUIAS, ficando, assim, a Diocese Funchalense com 102 Paróquias. Passamos a indicar o ORAGO, a SEDE, o NÚMERO DE ALMAS e os limites das NOVAS PARÓQUIAS, bem como o NÚMERO DE ALMAS E LIMITES das PARÓQUIAS EXISTENTES que em virtude do desmembramento, sofrem alterações neste duplo aspeto. [...] Este NOSSO DECRETO entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 1961, Festa da Oitava do Natal do Senhor. Dado no Funchal e Paço Episcopal, sob o Sinal e Selo das Nossas Armas, a 24 de Novembro de 1960
Mão do Senhor 724 | ano XIV | publicação desde 26outMMVIII
23º Domingo Comum C, 4set2022|
Ao domingo, das 10h às 10h50, ainda é possível a 1ª inscrição dos nascidos até 31dez2016, com 2 fotos (e, se noutra Paróquia, documento do Batismo e transferência de catequese, caso frequentasse).
A abertura da catequese pra todos é Domingo, 18set10h15: atividade com catequizandos, pais e outros familiares, Missa, apresentação dos grupos e lanche.
2ª19set18h: a Missa entra no horário de outono-primavera.
\/ Por nossas palavras: «No Angelus, o Papa reza pelo Paquistão e pela Paz
Antes da oração do Angelus que seguiu a Santa Missa por ocasião do Perdão Celestino em L'Aquila, o Papa Francisco assegurou sua proximidade com às populações do Paquistão afetadas por inundações e invocou a Nossa Senhora o perdão e a paz prò mundo inteiro.
Depois da conclusão da Santa Missa por ocasião da sua visita pastoral à cidade de L'Aquila [há 8 dias] o Papa Francisco pronunciou algumas palavras prà oração do Angelus, seguido pelo rito de abertura da ?Porta Santa no Perdão Celestino.
Recordando a tragédia das inundações no Paquistão disse aos presentes: “Neste lugar, que sofreu uma grave calamidade, quero assegurar minha proximidade às populações do Paquistão afetadas por inundações de proporções desastrosas. Rezo pelas muitas vítimas, pelos feridos e pelos deslocados, e pra que a solidariedade internacional seja rápida e generosa”.
E concluiu afirmando: “E agora invoquemos Nossa Senhora pra que, como eu disse no final da homilia, possa alcançar o perdão e a paz prò mundo inteiro. Rezemos pelo povo ucraniano e por todos os povos que sofrem por causa das guerras. Que o Deus da paz reavive nos corações dos líderes das nações o sentido humano e cristão da piedade, da misericórdia. Maria, Mãe de misericórdia e Rainha da paz, rogai por nós!”».
|:SE ALGUÉM QUISER SEGUIR-ME:|, |:TOME A SUA CRUZ E SIGA-ME.:|2X
? O Filho do Homem não veio para ser servido; * veio para servir e dar a vida.
? Se alguém quiser seguir-Me, * renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.
? Quem quiser salvar a sua vida, há de perdê-la; * mas quem quiser perder a vida por causa de Mim * há de encontrá-la.
? O discípulo não é superior ao mestre * nem o servo é maior que o seu senhor.
? Se a Mim me perseguiram, * também vos hão de perseguir a vós.
? Aqueles que são de Cristo * crucificaram a carne com as suas paixões e apetites.
Coleta | pra rezar com quem ? está em casa, doente| Deus, que sabeis como atingimos a custo as coisas da terra e com maior dificuldade as dos Céus, dai-nos a sabedoria do Vosso Espírito, pra levar-mos a cruz todos os dias, como discípulos de Cristo, que é Deus e c/V vive e reina, na unidade do ES, por todos os séculos dos séculos.
Palavra do Senhor•
1ª| Sabedoria 9,13-19| Quem poderá sondar as intenções do Senhor.
Responsorial ?ML-SR-p310? Ó SENHOR, |:VÓS TENDES SIDO O NOSSO REFÚGIO:| ATRAVÉS DAS GERAÇÕES. + Salmo 89
2ª| Filémon 9b-10. 12-17| Recebe-o não já como escravo, mas como irmão querido.
?Aclamação? ALELUIA! Antífona: Fazei brilhar sobre mim, Senhor, a luz do vosso rosto * e ensinai-me os vossos mandamentos.
Evangelho| Lucas 14,25-33| Quem não renunciar a todos os seus bens não pode ser meu discípulo.
Oração dos Universal (Ferial) = OU(F)
Sº19h| Concedei-nos, Senhor, a Vossa graça.
Dº9h| Nós Vos rogamos, Senhor, ouvi-nos.
Dº11h| Ouvi, Senhor, a nossa súplica.
[><] ?Apresentação dos Dons? TN-CT81
SAGRADOS PARA TI SENHOR, * NÓS TE OFERECEMOS * TUDO QUANTO TEMOS, * A NOSSA VIDA, O NOSSO AMOR.
? Nós somos o Teu ato criador. * Nós somos os filhos do Teu imenso amor.
? Com o Teu sangue derramado no madeiro, * nos resgaste Divino, Cordeiro.
Aclamação de anamnese - Mistério da fé!
[<>] Comunhão?CT164
VÓS SEREIS MEUS AMIGOS, SE FIZERDES O QUE VOS MANDO, VÓS SEREIS MEUS AMIGOS.
? Dou-vos um mandamento novo: * que vos ameis uns aos outros como eu vos amei.
? Nisto conhecerão que sois meus discípulos, * se vos amardes uns aos outros.
CT145 ? Felizes os que levam vida sem mancha, * que andam na lei do Senhor!
? Felizes os que guardam seus preceitos * e O procuram de todo o coração.
? Felizes os que não fazem a iniquidade, * mas trilham as sendas do Senhor!
? Vós destes os vossos preceitos * pra fielmente se observarem.
? Seja sempre firme a minha vida * no cumprimento dos vossos mandamentos!
? Assim não serei confundido * se atender à Vossa lei.
? Dar-Vos-ei graças de coração sincero * por aprender vossos justos decretos.
? Hei de guardar fielmente os vossos preceitos, * oh não me queirais abandonar.
[-> Final ? FD-CT177
DAI GRAÇAS AO SENHOR PORQUE ELE É BOM, PORQUE É ETERNO O SEU AMOR.
? Dai graças ao Senhor dos senhores, * PORQUE É ETERNO O SEU AMOR.
Só Ele fez grandes maravilhas; * PORQUE É ETERNO O SEU AMOR.
?Fez o Céu com sabedoria; * PORQUE É ETERNO O SEU AMOR.
Estendeu a terra sobre as águas; * PORQUE É ETERNO O SEU AMOR.
? De nós Se lembro em nossa humilhação; * PORQUE É ETERNO O SEU AMOR.
E salvou-nos de pode r dos nossos inimigos; * PORQUE É ETERNO O SEU AMOR.
? Que dá alimento a toda a carne; * PORQUE É ETERNO O SEU AMOR.
Dai graças ao Senhor do Céu; * PORQUE É ETERNO O SEU AMOR.
Esta semana, «só» há:
2ªfª5set19h — Missa
1ª| 1 Coríntios 5,1-8
R| SENHOR, GUIAI-ME NA VOSSA JUSTIÇA. + Salmo 5
Evangelho| Lucas 6,6-11
OUF| Pai Santo, ouvi-nos.
3ªfª6set19h — Missa
1ª| 1 Coríntios 6,1-11
R| O SENHOR AMA O SEU POVO. + Salmo 149
Evangelho| Lucas 6,12-19
OUF| Ouvi-nos, Senhor.
Sº10set19h |de hoje a 8| Dº11set9h e 11h — Missa:
1ª| Êxodo 32,7-11.13-14 |
Naqueles dias, o Senhor falou a Moisés, dizendo: «Desce depressa, porque o teu povo, que tiraste da terra do Egito, corrompeu-se. Não tardaram em desviar-se do caminho que lhes tracei. Fizeram um bezerro de metal fundido, prostraram-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios e disseram: ‘Este é o teu Deus, Israel, que te fez sair da terra do Egito’». O Senhor disse ainda a Moisés: «Tenho observado este povo: é um povo de dura cerviz. Agora deixa que a minha indignação se inflame contra eles e os destrua. De ti farei uma grande nação». Então Moisés procurou aplacar o Senhor seu Deus, dizendo: «Por que razão, Senhor, se há de inflamar a vossa indignação contra o vosso povo, que libertastes da terra do Egito com tão grande força e mão tão poderosa? Lembrai-Vos dos vossos servos Abraão, Isaac e Israel, a quem jurastes pelo vosso nome, dizendo: ‘Farei a vossa descendência tão numerosa como as estrelas do céu e dar-lhe-ei para sempre em herança toda a terra que vos prometi’». Então o Senhor desistiu do mal com que tinha ameaçado o seu povo.
Responsorial
VOU PARTIR E VOU TER COM MEU PAI. + Salmo 50=51
2ª| 1 Timóteo 1,12-17|
Caríssimo: Dou graças Àquele que me deu força, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que me julgou digno de confiança e me chamou ao seu serviço, a mim que tinha sido blasfemo, perseguidor e violento. Mas alcancei misericórdia, porque agi por ignorância, quando ainda era descrente. A graça de Nosso Senhor superabundou em mim, com a fé e a caridade que temos em Cristo Jesus. É digna de fé esta palavra e merecedora de toda a aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores e eu sou o primeiro deles. Mas alcancei misericórdia, para que, em mim primeiramente, Jesus Cristo manifestasse toda a sua magnanimidade, como exemplo para os que hão de acreditar n’Ele, para a vida eterna. Ao Rei dos séculos, Deus imortal, invisível e único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amen.
Evangelho| Lucas 15,1-32|
«Haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa».
Quem represento?
No dia do martírio de São João Batista reuniu-se o Conselho Pastoral da Paróquia (CPP) dos Álamos para:
- verificar as ações realizadas;
- considerar o tema «para servir juntos» para 2022-2023;
- decidir, projetar o ano pastoral?;
- renovar círculos e elementos eleitos a este CPP...
«São membros de direito do CPP os presbíteros, diáconos e religiosos que prestam serviço na paróquia. Mas a sua componente maioritária é normalmente representada por leigos. Estes leigos devem representar, qual espelho fiel, o tecido humano da Paróquia, por idade, sexo, condição social; normalmente representam todas as realidades, grupos, movimentos, etc. eventualmente presentes na paróquia. [...] Em muitas Paróquias, uma parte é eleita pelo conjunto [˜sýnodos] dos paroquianos; uma parte entra no conselho em representação dos vários grupos que animam a vida paroquial» (Mezze stagioni, it.m.wikipedia.org/wiki/Consiglio_pastorale).